Apoio aos Pais
As crianças são sempre crianças.docx (13650) (link) (Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil) Dez regras
Algumas regras a ter em conta no acompanhamento escolar dos filhos. Sugestões para acompanhar a vida escolar dos seus educandos e contribuir para o sucesso educativo da nossa escola.
Evite fazer os trabalhos escolares de seu filho, faça junto com ele! Do contrário, estará demonstrando que o considera sem maturidade ou inteligência suficientes, afetando sua autoestima.
- Não aja como quem não quer que o filho cresça, superprotegendo-o o em demasia. Ele pode sentir-se ainda mais dependente quando se vir sem recursos para agir com espontaneidade e autonomia. Fale com ele acerca do quotidiano escolar e verifique a caderneta de recados com frequência. Peça para ver os cadernos diários, mostre interesse por tudo o que tem a ver com a escola e resultados escolares, sem contudo dramatizar..
- Abandono total também faz mal. Dê atenção ao desempenho escolar de seu filho. Ele procura atrair a atenção do pai ou da mãe e espera reconhecimento e valorização e não um mero "não fez mais que sua obrigação".
- Evite fazer comparações com a vida pregressa escolar do pai, da mãe ou de um irmão, seja para usá-los como bons ou maus exemplos.
- Se a criança ou o adolescente foi reprovado, evite ficar repetindo o tempo todo, frases como ‘não vá levar paulada de novo’ ou ‘este ano vai ser bem difícil’. Pense que este é um novo ano, fique atento e ajude no que for preciso.
- Supervisione diretamente os trabalhos escolares até os 12 ou 13 anos de idade. Para os mais velhos, dê atenção de vez em quando se as tarefas foram adequadamente realizadas.
- Se precisar ser autoritário, mande-o fazer as tarefas para depois permitir que ele se ocupe com internet, televisão ou os amigos. Esse tempo despendido deve ser controlado.
- Dê mais espaço (inclusive físico) para a autonomia de seu filho de forma que possa organizar bem os estudos.
- Consulte profissionais antes de atribuir distúrbios de aprendizado a problemas neurológicos ou fisiológicos. Representam uma percentagem muito pequena das causas. Fale sempre primeiro com o seu filho tente saber se há problemas com os amigos ou outros... Procure que ele lhe confie algumas confidências, esteja atento a mudanças de hábitos, impaciências ou agitação a mais. caso se refugie no quarto e fale pouco pode ser um sinal de que algo pode não estar bem...